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RAÇAS E MELHORAMENTO GENETICO DE
SUINOS
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INTRODUÇÃO
No Brasil, atualmente, as principais raças de suínos utilizadas são Landrace,
Large White e Duroc, sendo que mais de 90% da composição racial dos suínos de abate baseia-se nessas três raças. Outras raças que têm sido utilizadas em menor escala são Pietran, Hampshire e Wessex. Principalmente a Pietran vem sendo utilizada em alguns programas de cruzamentos para explorar mais intensamente sua contribuição genética para aumento no rendimento de carne e carcaça de animais de abate. O uso dos animais nativos ou do porco tipo “banha” vem caindo em desuso, mesmo nas regiões rurais do Estado de Minas Gerais, pois sua utilização como gerador de óleo de origem animal ou de banha em estado sólido para acondicionamento e conservação de carnes vem sendo substituída por óleos vegetais e refrigeradores. Esta evolução fez com que estas raças fossem sendo abatidas e não repostas mesmo em criatórios tradicionais.
O uso das raças comerciais, entretanto, tiveram o mérito de aprimorar a qualidade da carne suína disponível ao consumidor. De acordo com ROPPA (1998), desde 1980 o suíno perdeu 31% de seu nível de gordura, 14% de calorias e 10% de colesterol. O percentual de carne magra na carcaça que era de 50% subiu para 56% a
58%, e espera-se que até a virada do milênio chegue aos 62%. No suíno atual, apenas
30% da gordura se encontra localizada fora de sua pele (toucinho), sendo que no interior dos músculos há apenas 1,1 a 2,4% de gordura, o que é o mesmo que no frango e ainda menor que nas carnes bovina (2,5% ) e ovina ( 6,5%). O mesmo autor, cita que a porcentagem de gorduras instauradas (65%) é maior que a de saturadas
(35%) no suíno atual, assim como o nível de colesterol contido na carne de um suíno moderno é semelhante a de outras carnes (bovinos e aves). Mesmo quanto ao nível de calorias, as carnes suínas atualmente disponíveis ao consumidor atendem a demanda de um mercado consumidor cada vez