Suicidio Durkheim
O grupo ficou encarregado de falar a respeito do livro “O Suicídio, Estudo Sociológico” de Émile Durkheim especificamente a Introdução, Livro II, Cap. I e Livro III, Cap. I, sendo que discursarei sobre a primeira parte: a introdução.
Durkheim começa seu texto mostrando que embora palavras como suicídio sejam frequentemente utilizadas, seu conceito não é conhecido por todos. Pelo fato de as palavras da língua corrente, assim como seus conceitos, estarem sujeitos a ambiguidade, já que sua classificação não são produtos de uma análise metódica, mas traduz apenas impressões confusas da massa. Assim sendo, ocorrem casos de palavras diferentes serem reunidas no mesmo conjunto, ou fatos iguais postos em classificações dispares. Então, um estudioso não pode se debruçar sobre as acepções recebidas pela massa, pois estaria sujeito ao erro. Deve, portanto, constituir ele próprio o grupo desejado por meio de comparações. Afinal, apenas elas, de acordo com Durkheim, podem fornecer explicações, a fim de obter homogeneidade e especificidade no objeto de estudo.
Nesse sentido, o que Durkheim propõe é a utilização desse método de estudo, por meio da comparação, no suicídio. Assim, ele começa mostrando que a primeira tarefa é determinar a ordem do estudo, em que um ponto essencial que expõe é a busca por caracteres comuns objetivos nos diferentes tipos de suicídio. Afinal, o importante não é expor a acepção do suicídio criada pelo povo, mas construir uma categoria objetivamente fundada correspondendo a uma natureza de coisas determinadas.
Durkheim começa a discorrer mais especificamente sobre o suicídio. Mostra que o primeiro ponto particular ao suicídio é o fato de ser obre da própria vitima. Este que tanto pode ser fruto de ação positiva e violenta quanto de uma ação negativa como, por exemplo, a privação; o que ressalta não ser necessário o antecedente imediato o motivo do ato.
O próximo ponto discutido por Durkheim é a questão de como poder juntar na mesma classe