Sugundo organizador (flavell)
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ANSIEDADE DOS OITO MESESEm torno do sexto e oitavo mês a criança já consegue distinguir um amigo de um estranho, quando acontece de um estranho se aproximar-se a criança apresentará um comportamento de apreensão ou ansiedade e o comum é uma recusa de contato, uma rejeição com mais ou menos ansiedade.
No primeiro ano de vida podem-se distinguir três estágios na ontogênese da ansiedade, a reação do bebê no processo do parto o protótipo fisiológico de toda ansiedade. E logo após o parto ou na primeira semana de vida o bebê apresenta manifestações de desprazer o que não caracteriza e nem constituem a ansiedade. A partir da oitava semana essas manifestações de desprazer tornam-se observável pela mãe e por observadores experientes, transformando-se em dois ou três sinais “codificados”. Para a mãe é o inicio de uma comunicação, para criança é uma resposta ao desconforto, e os que estão em volta já conseguem identificar o que ela tem ou quer.
Em torno do terceiro mês de vida traços de memórias direcionadas ao meio pela criança foi adaptado ao seu mecanismo psíquico o que Karl Bühler (1934) denominou de “apelo”. Nesta fase da criança ela já é capaz de interagir ao meio voluntariamente e deliberadamente em suas ações já não é apenas reflexo. E o meio acaba sendo condicionado a ela, pelo seu choro de fome, do qual o externo supre uma satisfação que segue. Isso forma a base do sentimento de onipotência, estágio inicial do sentido de realidade segundo Ferenzi.
O post hoc ergo propter hoc se dividirá, uma parte continuará com forma rudimentar, outra será refinada até tornar-se instrumentos mais poderosos do homem, principio do determinismo. A partir de então o meio exterior passa a satisfazer o que ela deseja, passando do estágio do que ela sente para o que ela deseja, onde inicia a comunicação. E após o terceiro mês começa a se estabelecer traços de memória do tipo simples, mas relacionada a alguns afetos de prazer ou desprazer.
E aos quatro e seis meses de idade esse