Sufoco
CONSIDERAÇÕES GERAIS
1. PROPÓSITO DESTE GUIA As regras que regem as competições de atletismo são basicamente as mesmas para todos os níveis (colegial, regional, nacional ou internacional) e o objetivo deste guia é orientar os árbitros para que atuem em competições de qualquer nível. Já que as condições e instalações variam dentro dos países e de um país para outro, não será sempre possível seguir as orientações estabelecidas nas páginas seguintes. No entanto, espera-se que os procedimentos descritos sejam seguidos tão de perto quanto possível, e não simplesmente descartados dizendo-se: “Isto é bom para os Jogos Olímpicos, mas nós não podemos aplica-las aqui”. Não se deve duvidar que dos jovens atletas de hoje surgirão os atletas de elite de amanhã. Portanto, é essencial que desde seus primeiros passos no atletismo, os jovens atletas sejam preparados para respeitar as regras. Devemos acrescentar que, ao tratar de dar conselhos e instruções para os árbitros, evitaremos repetir desnecessariamente as regras técnicas da IAAF e buscaremos somente transmitir quais são as tarefas corretas dos árbitros. No capítulo de provas de campo, no entanto, algumas referências às regras técnicas serão necessárias para atingir nosso objetivo. Temos consciência que nem todas as tarefas e trabalhos a serem realizados na organização de uma competição de atletismo são mencionados neste guia.
2. O QUE FAZ UM BOM ÁRBITRO DE ATLETISMO
Ainda que muitas competições sejam organizadas com um número insuficiente de árbitros do que o ideal, uma competição conduzida corretamente requer pelo menos 50 (cinqüenta) árbitros trabalhando juntos, como uma equipe coordenada. Sua responsabilidade básica é dar aos atletas, os quais prepararam-se cuidadosamente para estas provas, todas as oportunidades de alcançar seu melhor rendimento em uma competição justa. Em princípio, ressaltamos o fato de que é o atleta foco das atenções. As regras da IAAF são para regular competições