Suck it and see, arctic monkeys
Não há dúvidas sobre a evolução do quarteto britânico, que a cada álbum surpreende com músicas de qualidade, técnica e, é claro, muito talento. Mas o que esperar de uma banda que arranca elogios da crítica e suspiros dos fãs desde o álbum de estreia? A resposta é simples: Suck it and see!
Com guitarras e bateria bem marcantes, o Arctic Monkeys conquista os ouvintes logo na primeira faixa, “She’s Tunderstorms”, dando uma amostra do que está por vir nas próximas 11 faixas. Na faixa seguinte, “Black Treacle”, a voz e a guitarra de Alex Turner são uma atração a parte e convencem aqueles que ainda estavam em dúvida de que se trata de um trabalho muito bem feito.
Dentre as faixas divulgadas antes do vazamento na internet está a faixa “Brick by Brick”, com certeza uma das mais marcantes do álbum, mas não a melhor. Tem um refrão forte e insinuante que não desgruda da cabeça (I wanna steal your soul/ brick by brick/ I wanna rock and roll/ brick by brick). A música continua com muitos Shalalalas na baladinha “The Hellcat Spangled Shalalala”.
“Don’t Sit Down ‘cause I’ve Moved Your Chair”, o primeiro single, teve seu videoclipe lançado em abril e é o contraponto do disco. Eles abusam dos backing vocals, dos riffs de guitarra e da batida forte da bateria para sustentar uma letra fraca. “Library Pictures”, com a junção genial de passagens mais simples de guitarra e bateria que terminam em explosões no refrão traz as coisas de volta ao eixo, juntamente com “All My Own Stunts”.
“Reckless Serenade”, “Pilerdriver Waltz” e “Love Is A Laserquest” preparam os ouvintes para um final brilhante, além de se tratar de canções que prezam pelo bom