sucessão ecológica
Sucessão ecológica é o nome dado à sequência de comunidades, desde a colonização até a comunidade clímax, de determinado ecossistema. Estas comunidades vão sofrendo mudanças ordenadas e graduais. As primeiras plantas que se estabelecem (líquens, gramíneas) são denominadas pioneiras, e vão gradualmente sendo substituídas por outras espécies de porte médio (arbustos), até que as condições ambientais chegam uma comunidade clímax (árvores grandes), apresentando uma diversidade compatível com as características daquele ambiente. Nesta fase, o ecossistema apresenta um equilíbrio com o meio.
Alguns fatores são importantes para a dinâmica da sucessão. As condições ambientais locais e as interações entre as espécies são fatores que contribuem para as mudanças ecológicas. A sucessão ecológica passa por três fases:
Comunidade pioneira ou ecese;
Comunidade secundária, intermediária ou seral;
Comunidade clímax.
Tipos de sucessão
Sucessão Primária Ocorre em ambientes desprovidos de vida anteriormente, como dunas de areia, rochas varridas pela erosão, um fluxo de lava, um lago recém-formado, etc. De acordo com as condições de geração deste novo substrato, seu desenvolvimento pode ser classificado como:
Hidrossere: comunidades em água doce
Lithosere: comunidades sobre rochas
Psammosere: comunidades em areia
Xerosere: comunidades em áreas secas
Halosere: comunidades em corpo salino (ex: pântanos)
Sucessão secundária Ocorre num ambiente que foi anteriormente ocupado por outras comunidades e que sofreu algum tipo de perturbação, como forças naturais (vendavais, inundações, deslizamentos, furacões, etc), ou perturbações provocadas pelo homem ou animais (fogo, áreas cultivadas, corte de florestas
Mecanismos de sucessão
Uma teoria descritiva da sucessão, proposta por Frederic Clements em 1916 , é hoje vista como uma teoria