Sucessão Ecologica
Sucessão ecológica é o desenvolvimento de uma comunidade ou biocenose, compreendendo a sua origem, crescimento, até chegar a um estado de equilíbrio dinâmico com o meio ambiente. Tal dinamismo é uma característica essencial das biocenoses.
Toda biocenose é influenciada pelo seu biótopo, e reciprocamente todo biótopo é influenciado pela sua comunidade.
Dada a variabilidade dos fatores climáticos, geológicos e bióticos, a evolução será obrigatória, apenas com velocidade dependente do caso particular. Ação: é a influência exercida pelo meio ambiente sobre a comunidade. Reação: é a influência exercida pela comunidade sobre o hábitat (destruição, edificação, modificação). Coação: é a influência que os organismos exercem entre si.
Estágios da sucessão ecológica
A sucessão não surge repentinamente, de uma forma abrupta, mas sim num aumento crescente de espécies, até atingir uma situação que não se modifica com o ambiente, denominada clímax. Uma sucessão pode iniciar-se de diversas maneiras: numa rocha nua, numa lagoa, num terreno formado por sedimentação etc.
O primeiro passo é a migração de espécies de outras áreas para a região onde irá iniciar-se a sucessão. As espécies chegam a essa região através dos elementos de reprodução (esporos, sementes etc.).
As condições desfavoráveis — intensa iluminação, solo muito úmido ou muito seco, temperatura elevada do solo — só permitem o desenvolvimento de algumas espécies.
Essas espécies que se desenvolvem inicialmente no ambiente inóspito são chamadas pioneiras. São espécies de grande amplitude, isto é, não são muito exigentes, não tolerando apenas as grandes densidades.
Esta vegetação é constituída por liquens, musgos, plantas de dunas etc.
Esta primeira etapa da sucessão chama-se ecesis. A ecesis é, pois, a capacidade de uma espécie pioneira de se adaptar e de se reproduzir numa nova área.
A vegetação pioneira permite a preparação de um novo ambiente que, por sua vez, permite o estabelecimento de