Subway, implantação de sobremesa
O segmento de alimentação fora de casa, também conhecido como Food Service, vem crescendo no Brasil e no mundo. Diversos fatores contribuem para este crescimento, segundo o Estudo Mercado de Alimentação Fora de Casa, elaborado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE).
Entre eles estão a crescente urbanização que pode dificultar ou inviabilizar as refeições em casa e o aumento da participação da mulher no mercado de trabalho, diminuindo a tradicional função de cozinhar para a família.
No Brasil, em média, nas grandes cidades a população gasta 24% das despesas alimentares em consumo fora do domicílio, de acordo com a recente Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A tendência é que essa proporção aumente com o desenvolvimento econômico do país.
Além da ascensão das classes econômicas C e D e a oferta cada vez maior de serviços de alimentação fora de casa (restaurantes tradicionais, restaurantes por quilo, lanchonetes, lojas de fast food etc.) em todo o País, contribuíram para a transformação do comer e instituíram novas relações entre os consumidores e o comer, tornando a ida à praça de alimentação motivada por diversas razões, como necessidade e lazer.
Nesse contexto, e com a divulgação cada vez maior de dados sobre saúde e o crescimento da obesidade, começam a surgir dúvidas de como manter o peso e a alimentação saudável com as opções que estão disponíveis em restaurantes e lanchonetes.
O ambiente moderno é um potente estímulo para a obesidade. A diminuição dos níveis de atividade física e o aumento da ingestão calórica são fatores determinantes ambientais mais fortes, segundo estudo desenvolvido pela Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, (ABESO).
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, mais de 42 milhões de crianças são obesas, sendo fortes candidatas a se tornarem portadoras de doenças crônicas, como diabetes tipo 2