subsidios-nr18
Tarcisio Abreu Saurin, Engº Civil, M.Sc.
Pesquisador do NORIE/UFRGS (Núcleo Orientado para a Inovação da Edificação). E-mail: saurin@vortex.ufrgs.br Carlos Torres Formoso, Engº Civil, Ph.D.
Professor e pesquisador do NORIE/UFRGS. E-mail: formoso@vortex.ufrgs.br
1.0 INTRODUÇÃO
Desde que foi aprovada em 1995, a nova versão da norma NR-18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) deu novo impulso às discussões e ações de melhoria relativas a segurança no trabalho. O tema hoje ganha espaço entre as preocupações de empresários e trabalhadores, os quais vem despertando para a importância de melhorar a segurança e as condições de trabalho nas obras. Em âmbito internacional a preocupação com a segurança também tem crescido, seja como decorrência dos persistentes altos índices de acidentes no trabalho (Harper e Cohen, 1998; Hinze, 1997; Holt, 1997) ou, como consequência destes índices em países nos quais o setor privado oferece o seguro contra acidente, dos altos valores cobrados pelas empresas seguradoras (Everett e Thompson, 1995).
Apesar do avanço proporcionado pela NR-18, em termos de legislação e em termos de incentivo às empresas, a mesma tem provocado dúvidas quanto à sua interpretação e questionamentos a respeito da viabilidade técnica e econômica de algumas de suas exigências, tanto entre a fiscalização quanto entre gerentes de obra. Assim, visando contribuir para tornar a NR-18 mais clara, abrangente e coerente com as necessidades do setor, sete Universidades brasileiras
(UFRGS, UPF, UFSM, UFBA, UEFS, UNIFOR e CEFET/PB) estão desenvolvendo um trabalho conjunto que tem como objetivo principal fornecer subsídios para o aperfeiçoamento desta norma, considerando que a mesma está em contínuo processo de revisão através do CPN1.
A pesquisa teve ínicio em maio de 1998, sendo financiada pela FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) no âmbito do Programa Habitare.
O método de