Subjetividade
Na Psicologia aprendemos que somos seres somos seres dotados de consciência e de raciocínio, e que cada um possuí uma maneira de ser, agir e pensar, mas não significa dizer que essa maneira de ser é natural, pois ela é construída a partir dos elementos que vamos adquirindo com o decorrer do tempo na nossa vida social e cultural, que denominamos de subjetividade, a qual nos iguala e nos torna diferentes ao mesmo tempo.
A linguagem surge do convívio social, o que conclui-se dizer que sem a linguagem e a vida social não teríamos a capacidade de adquirir a subjetividade com o decorrer do tempo. Imagine uma pessoa a qual cresça isolada do convívio social, será que ela terá capacidade de ter idéias, sentimentos, pensamentos, crenças e valores? Com certeza não, pois para adquirimos essas características, que nos fazem ser o que somos, precisamos obter as experiências do convívio social.
Quando a História muda a nossa características subjetivas também são alteradas, um exemplo disso é o período do Renascimento, em que a história passou por diversas modificações e assim a visão do homem sobre si mesmo também se modificou, pois em um período anterior o homem tinha Deus como o ponto de partida, e com a chegada do Renascimento o homem passou a voltar seu olhar sobre si mesmo, tendo ele como o centro de tudo, onde daí passou a organizar assim as pesquisas e as áreas das Ciências Humanas.
Partindo para outro ponto conhecemos um pouco da Experiência da Subjetividade Privatizada, que nos trás a tona a nossas experiências de solidão, tristezas, alegrias, as quais procuramos esconde-las por fazerem parte do nosso íntimo e individual ser.
Podemos chegar à conclusão de que a subjetividade é fabricada, e implantada na nossa vida, mas com o decorrer do tempo, com as inovações da vida social, ela passa a se modificar e por conseqüência acaba modificando também nossas características