Subjetividade na era da globalização
Com base nos estudos sobre subjetividade, fazer uma pesquisa sobre como é apresentada a subjetividade masculina e feminina na sociedade globalizada.
Para abordar a subjetividade masculina e feminina na sociedade globalizada é preciso entender o conceito de gênero – que é mais ampla do que a de sexo – refere-se a uma construção, uma representação. Tanto o homem quanto a mulher vêm se transformando ao longo do tempo e manifestam-se diferentemente conforme o contexto em que vivem. Assim, na atualidade, há uma multiplicidade de manifestações subjetivas dos modos de ser homem, mulher.
O patriarcado que impunha um padrão para os homens e para as mulheres e definia seus respectivos papéis. Colocava o homem como forte, dominador, provedor da mulher e dos filhos e a mulher era considerada frágil, dominada. Com o passar do tempo esse modelo foi mudando, apesar de ter deixado várias conseqüências. Nota-se uma transformação até mesmo radical no papel exercido pelas mulheres, que conseguiram inúmeras conquistas.
Estas mudanças acompanharam os avanços da ciência e da tecnologia, bem como estudos nas mais diversas áreas. Tais fatores podem servir para libertar ou aprisionar as pessoas, por exemplo, a pílula anticoncepcional foi importante para a autonomia da mulher, em contrapartida, hoje, as pessoas são induzidas a modelar seus corpos no mesmo padrão estabelecido pelo interesse capitalista globalizado.
De forma preliminar e com base em uma pesquisa pode-se dizer que os homens tentam disfarçar sua dificuldade de aceitação das novas relações sociais de gênero, adotam atitudes racionalizadas para não serem questionados em suas posições. Também se notam algumas características da construção sociocultural da subjetividade masculina na contemporaneidade que são um clima de trabalho profissional freqüentemente desqualificador da expressão da individualidade, uma angustiante ausência paterna no seu cotidiano familiar e uma inclusão social