Suas

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Pensar a Assistência como política pública de proteção e direito, nos remete a necessidade de compreendê-la como um processo histórico que vem se construindo na medida em que a questão social ultrapassa o caráter individual dos problemas, passando a ser vista como fenômeno de massa, e necessitando de respostas para seu enfrentamento.

Atualmente, a Assistência se constitui em um campo em transformação, passa de um período em que o foco de compreensão da assistência social era dado pela benemerência, à filantropia e o assistencialismo com conotação de clientelismo político, para a condição de um direito social inscrito no âmbito da seguridade social.
A transformação no campo da assistência não se limita a essa importante mudança política e jurídica, ela constrói sua identidade como política legal e legitima, que visa concretizar direitos junto aos cidadãos que dela necessitam, devendo funcionar ao mesmo tempo como canal de acesso a bens, serviços e direitos básicos e como uma rede de proteção contra a pobreza numa perspectiva de incluir e manter a inclusão.
O surgimento do Serviço Social no Brasil tem sua origem no amplo movimento social que a Igreja Católica desenvolveu com o objetivo de recristianizar a sociedade. Com o crescimento da industrialização e das populações das áreas urbanas, surge a necessidade de controlar a massa operária. Com o objetivo de obter esse controle, o Estado passa a intervir não somente na regulação do mercado, através de política salarial e sindical, como também no estabelecimento e controle de uma prática assistencial. Durante o período do Estado Novo (1937/1945) foram criadas as instituições de assistência social no Brasil. Dentre elas, temos a LBA (Legião Brasileira de Assistência): foi um órgão brasileiro fundado em 28 de agosto de 1942 pela então primeira-dama Darcy Vargas, organizada em consequência do engajamento do país na Segunda Guerra Mundial. Seu objetivo era o de prover as necessidades das famílias, cujos chefes

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