Stuart mill
Mill rejeita as duas hipóteses extremas como absurdas, ponderando que nem é possível às sociedades humanas constituir qualquer forma de governo que lhe aprouver, nem que exista uma forma pré-determinada e que estas formas fossem organismos com vida própria. Segundo ele as duas visões extremas devem-se apenas ao esforço argumentativo dos partidários das duas concepções.
Tentando resolver a questão ele propõe alguns pressupostos. Em primeiro lugar que as instituições políticas são produto da ação humana e ao desejo humano devem sua origem e existência, neste sentido se aproximando dos partidários da primeira posição.
Mas, diz ele, a "máquina política" (Political Machinery) não age por si mesma, mas precisam ser operadas por homens e isto limita o universo de opções possíveis porque requer que um sistema político atenda a três condições: a. A população a qual as Instituições Políticas se destinam devem desejar esta forma de governo ou, ao menos, não se opor a ela a ponto desta oposição ser um obstáculo intransponível; b. Esta população deve desejar e ser capaz de manter o sistema em funcionamento; c. Ela deve desejar e ser capaz de fazer - ou deixar de fazer - o que é necessário para atingir os objetivos.
Segundo Mill, os partidários do que ele chama de Teoria Naturalista da Política tiram as conclusões