STRESS E SINDROME DE BURNOUT
A análise comparativa ao filme “Dia de Fúria” (1993), com os textos: “O Modelo Psiconeuroendocrinológico de Stress” (Esdras Guerreiro Vasconcellos) E “Burnout: O Processo de Adoecer pelo Trabalho” (Ana Maria T. Benevides Pereira); abordam os conceitos, fases e conseqüências do Stress e da Síndrome de Burnout. Evidenciam-se de tal forma sobre os personagens principais que será possível nas demais linhas traças as características e evoluções (negativas e positivas) investidas nos personagens do filme em questão.
1.1 Sobre o Stress
Há muitos anos tem sido estudado, e, atualmente, acha-se confundido com as suas causas, ou seja: conflitos com outras pessoas, pressões no trabalho, perda do emprego, aposentadoria, separação, perdas de um modo geral, dificuldades, decepções, sendo estes, no entanto, os seus “estressores” (VASCONCELLOS p.28). O processo de evolução do stress se dá através de um sistema complexo e orgânico (pós ocorrência dos fatores estressores) que implicam, primeiramente, em “reação de alarme” (VASCONCELLOS p.33) do organismo por consequência uma ativação e descarga intensa de hormônios, provocando uma série de reações físico-psíquicas, que abrangem desde uma enxaqueca, até agressividade (quando não recuperado o estado normal - homeostase).
“A reação de alarme é normal e comportamento adaptativo natural em qualquer organismo vivo. Ela pode ser chamada de uma reação saudável de stress – o “Eustress” – (do grego “eu” significa “bom”) visto que após essa fase de excitação retorna à sua homeostase” (VASCONCELLOS p.33).
E é especialmente esse tipo de “Eustress” que é identificado no personagem “Detetive Martin”, que, ao ser depreciado por seu chefe, instiga-se por fazer provar sua competência (mesmo sendo o dia que antecede a sua aposentadoria), mais incisivamente nas situações conflitantes em que seu personagem passa ao elucidar a identidade e personalidade do personagem “William Foster” até o encontro de ambos,