Street art sp
Organizadora do movimento diz que intuito é “conscientizar a população de que o orelhão é um objeto que precisamos preservar”
A partir do próximo dia 20, e até o dia 24 de junho, a cidade de São Paulo será “decorada” com 100 orelhões estilizados, cada um deles pintados por um artista diferente, no movimento chamado “Call Parade”.
A iniciativa dá prosseguimento a outras realizações, como a “Cow Parade” (que espalhou “vacas” pela capital paulista) e a “Rhino Mania” (que tinha como protagonistas os rinocerontes).
As peças serão expostas em oito circuitos, segundo Catherine Duvignau, diretora da Toptrends, empresa que desenvolve o projeto. De acordo com ela, 50 itens serão posicionados na Avenida Paulista, enquanto a outra metade será espalhada em bairros como Itaim Bibi e em favelas. A diretora revela, inclusive, que alguns dos orelhões serão pintados pelos próprios moradores desses locais.
Sobre os artistas, Catherine comenta que 90 foram selecionados para o trabalho por meio de um processo seletivo, e outros 10 foram convidados pelos organizadores, como Eduardo Kobra e Claudio Tozzi. Ela afirma, ainda, que o intuito do movimento é “conscientizar a população de que o orelhão é um objeto que precisamos preservar”, e que “colocar objetos de arte na rua fazem as pessoas refletirem”.
Claudio Tozzi, que criou a peça batizada de “Papagalia”, explica a obra: “escolhi uma estampa bem tropicalista, bem colorida, então quando você vê de longe, enxerga só formas. Quando chega perto, tem uma leitura mais intimista e percebe a pintura”.
O interior do orelhão confeccionado pelo artista também foi pintado. Segundo ele, a proposta com essa ideia era “brincar com texturas”.
A respeito do tema principal desenvolvido em “Papagalia”, Tozzi comenta que escolheu um papagaio “porque as pessoas falam e o papagaio também, então é como se ele estivesse repetindo o que as pessoas falam ao telefone”, e revela: “eu