Stevia, o açucar saudável
Além de ser um adoçante natural, é considerada como hipoglicémica, hipotensiva, diurética, cardiotónica e tónica. As folhas são utilizadas em casos de diabetes, de obesidade, de cárie dentária, de hipertensão, de fadiga, de depressão, de dependência do açúcar e de infeções.
No Japão e no Brasil a Stevia é aprovada como complemento alimentar e substituto de açúcar. Há quase 20 anos, milhões de consumidores japoneses e brasileiros utilizam a Stevia como um adoçante natural, não calórico e sem perigo. O Japão é o maior consumidor das folhas e de extrato de Stevia do mundo e ela é utilizada para adoçar numerosos produtos, do molho de soja aos picles, doces e refrigerantes. Entretanto, nos países onde a Stevia é especialmente interdita como edulcorante ou aditivo alimentar, muitas pessoas pensam que isso se deve às indústrias de edulcorantes terem conseguido interditar esse edulcorante natural, barato e não patenteado, para o substituir por seus próprios produtos sintéticos, patenteados e mais caros.
A China é o maior produtor de Stevia do mundo, enquanto o Japão e a Coreia são atualmente os maiores mercados de extratos de Stevia. Recentemente, os EUA, a Austrália e a Nova Zelândia autorizaram a presença de preparados com Stevia como ingrediente de alimentos e bebidas, à venda nos seus mercados.
Em 1999, a Comissão Europeia recusou a autorização da utilização de plantas de Stevia assim como das suas folhas secas "como um alimento ou um ingrediente alimentar”, devido às insuficientes provas que demonstrassem a sua segurança. Assim sendo, alimentos e bebidas contendo a planta Stevia ou extratos da mesma, como ingredientes, não eram autorizadas no mercado da União Europeia (UE).
Todavia, foi recentemente aprovado por parte da Comissão Europeia a utilização de extratos de Stevia nos alimentos e bebidas dos países da União Europeia. O regulamento entrou em vigor a 2 de Dezembro de 2011.
Sem calorias e saudável para os dentes!
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