Stakeholders

Ao analisar as escolas de administração clássica, comportamental e quantitativa, pode-se perceber que suas ênfases eram para o ambiente interno da organização, tratando-a como uma espécie de sistema fechado, sem trocas com o meio no qual estava inserida. Esta visão era possível devido a previsibilidade e estabilidade do ambiente. Contudo, com as mudanças contínuas e rápidas do ambiente externo, novos desafios foram trazidos à organização.
Agora, as organizações devem lidar, também, com a concorrência global, que integra os mercados do mundo inteiro; e com a rápida mudança tecnológica. Além disto, ela deve saber encarar as novas situações geradas pela dissolução das fronteiras entre o setor público e o privado. Todos estes desafios acarretaram uma série de consequências aos administradores, fazendo com que houvesse uma mudança no seu papel, transformando-os de meros maximizadores de lucros em verdadeiros equilibristas dos diversos interesses que circundam a organização. Isto também gerou uma série de pressões sobre estes administradores, exigindo que estes fizessem do ‘pensamento estratégico’ seu forte aliado na busca dos objetivos organizacionais.
Para melhor compreender o ambiente externo e seus efeitos sobre as organizações, é preciso resgatar alguns conceitos importantes de outras abordagens e frisar os novos, como o de stakeholder.
- Ambiente Externo: “Todos os elementos que, atuando fora de uma organização, são relevantes para as suas operações”;
- Insumos: “Recursos retirados do meio ambiente que podem entrar em qualquer sistema organizacional”;
- Produtos: “Insumos transformados, que voltam ao ambiente externo sob a forma de bens ou serviços”;
- Stakeholders: “Grupos ou indivíduos afetados direta ou indiretamente pela busca dos objetivos por parte da organização”.

Visto estes conceitos, podemos passar a discutir os elementos de ação direta e indireta que vão incorrer em algum tipo de mudança à organização, seja em sua atividade ou no clima no