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SSVP – IMACULADA CONCEIÇÃO Em cada Festa Regulamentar que, muitas vezes, denominamos Assembléia Vicentina, há, no programa, um espaço para a Palavra do Dia. Hoje realizamos a festa da Imaculada Conceição. A palavra do dia é, naturalmente, sobre a Imaculada Conceição. Afinal, quem é a Imaculada Conceição? Imaculada Conceição é Maria, a mãe de Jesus. Então podemos fazer uma mensagem sobre a mãe de Jesus e estamos cumprindo a programação. Mas preferimos nos orientar hoje pelo dogma da Imaculada Conceição. O que é um dogma? Resumidamente podemos dizer que dogma são verdades reveladas e inculturadas por boa parte dos que praticam uma religião. Podemos nomear três fontes de dogma: Primeiramente verdades reveladas pela Bíblia ou em tradição secular, mesmo sem uma proclamação oficial, podem ser consideradas dogma, ou seja, não podem ser contestadas por fiéis daquela religião; Em segundo lugar, podemos encontrar dogmas, verdades impostas pela Igreja através de um Concílio Ecumênico. Nesse caso, o dogma é proclamado em defesa da verdade contra uma heresia; E há, ainda, uma terceira fonte de dogma. É quando o Papa, pessoalmente, define, declara, proclama uma verdade como dogma. Claro que o Papa só proclama um dogma “ex cathedra”, ou seja, assumindo sozinho a condição de Magistério Extraordinário da Igreja, após o assunto ser de conhecimento dos fiéis e de toda a cadeia pastoral da Igreja e ainda, mesmo assim, ser contestado por pessoas influentes, com prejuízo, nesse caso, para a divulgação da fé. Este é o caso e esta é a situação que inspirou o Papa Pio IX, em 1854, na bula Ineffabilis Deus, a proclamar o dogma da Imaculada Conceição de Maria. Em que consiste, então, o dogma de Imaculada Conceição de Maria a mãe de Deus? Maria foi concebida no seio de sua mãe sem a mancha – mácula – do pecado original. Ao longo da história, temos conceitos diferentes de Pecado Original. Fiquemos, para nossa reflexão, com o conceito de que o homem desprogramou, quis deixar de ser criatura