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Um ponto que precisamos deixar bem claro é a diferença entre microcontrolador e microprocessador. Para esclarecer esse conceito, começamos perguntando como seria o projeto de um sistema de controle, por exemplo para um elevador, usando um microprocessador ? É claro que necessitaríamos de um processador, de memória ROM para o programa, de memória RAM para os dados, de uma porta paralela para dar saída aos acionamentos, de uma outra porta para receber os sinais digitais dos sensores, de uma porta serial para fazermos as configurações e rodarmos os diagnósticos, de um conversor AD para ler o sensor de carga que informa o peso total das pessoas que entraram no elevador, de um temporizador para medir o tempo que a porta deve ficar aberta, dentre outros. Com essa extensa lista, chegamos a um circuito cujo diagrama de blocos mostrado na figura 1.
Figura 1. Diagrama em blocos de um sistema controlador.
Um sistema dessa envergadura demandaria uma placa controladora de tamanho razoável e povoada por uma grande quantidade de circuitos integrados. Neste projeto, precisaríamos despender recursos para rotear e fabricar a placa de circuito impresso, sendo que a confiabilidade, devido à quantidade de componentes, não seria das melhores. Aí surge a pergunta: será que não poderíamos colocar tudo isso dentro de um único CI ? Essa é a idéia básica do microcontrolador: construir um processador, com uma grande quantidade de recursos voltados para o controle. Com isso, o sistema fica muito mais simples e emprega poucos componentes. Dessa forma, a fase de projeto é reduzida e barateada e a confiabilidade aumenta, pois estamos usando uma menor quantidade de CIs e, é claro, a manutenção é também facilitada. Vemos assim uma grande quantidade de vantagens da integração, junto da CPU, dos circuitos necessários aos sistemas de controle. Como não será feito processamento sofisticado, sua CPU não precisa de ter uma grande capacidade de processamento, mas deve