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RESUMO DO ARTIGO: Efeito da drenagem linfática manual sobre a glicemia e a glicose urinária em pacientes com diabetes mellitus do tipo 1: estudo preliminar

O diabetes mellitus tipo 1 caracteriza-se pela deficiência de insulina. É vista como uma doença endócrina crônica, com elevada taxa de glicose no sangue. Apresenta um efeito tóxico sobre os vasos sanguineos, nervos e outros tecidos, deixando as pessoas vulneráveis a muitas doenças. O rim é responsável pela manutenção e volume do líquido extracelular, em condições normais não se observa glicose na urina. O sistema linfático é responsável pelo controle da homeostase e dos fluidos corporais; sua maior característica é a capacidade de remover liquidos e proteínas dos espaços intersticiais e reconduzi-los ao sistema vascular sanguineo. Toda a linfa do organismo retorna ao sistema vascular sanguineo através do ducto torácico e do ducto linfático direito.
Para facilitar o escoamento do liquido utiliza-se a Drenagem Linfática Manual (DLM), uma técnica que utiliza movimentos lentos, que provocam relaxamento muscular e permitem que a circulação sanguinea ocorra livre. Após uma intervenção da DLM há uma necessidade maior de urinar, pois uma maior quantidade de linfa é despejada na rede sanguinea. A manipulação estimula o fluxo da passagem dos nutrientes transportados pelo sangue aos tecidos, como também a drenagem de produtos residuais metabólicos. A DLM influencia na filtração, condução e eliminação através da urina do excesso de glicose em diabéticos.
Este artigo apresenta uma pesquisa feita em pacientes diabéticos, onde submeteram-se a 9 sessões de DLM. No início e término de cada sessão a urina de cada paciente era coletada para análise.
Após as coletas pré-intervenção, os sujeitos, em traje de banho, foram posicionados confortavelmente em decúbito dorsal sobre uma maca, em ambiente com temperatura e iluminação controladas. Todos fizeram uso de um travesseiro sob a cabeça e um rolo de espuma de 17 cm sob os