Spencer
Considerado um dos pioneiros da Sociologia, e com profunda influência no desenvolvimento desta na Inglaterra, na França e nos EUA, defende um tipo de sociologia evolucionista.
Neste sentido e para tornar a sua teoria sustentável, empregou um método comparativo, do que foi um dos pioneiros, bem como dados etnológicos. Utilizou dados da história, da psicologia e da biologia. Simultaneamente, partiu desta última para desenvolver a sua teoria organicista.
Todavia, convencido de que a sociologia devia proceder comparando grupos sociais históricos (pretensão de descoberta comunal) salienta que tanto a evolução social, como o progresso são necessários, mas que não dependem da vontade humana ou do homem.
Tal como Comte, também Spencer acreditava que os agrupamentos humanos podiam ser estudados cientificamente – “Os Princípios da Sociologia” (1874-1896) -, desenvolvendo uma teoria de organização social, onde apresenta uma vasta série de dados históricos e etnográficos para fundamentá-la. Assim, todos os domínios do universo (físico, biológico e social) prolongar-se-iam segundo princípios semelhantes. A tarefa da sociologia, consiste em aplicar esses princípios ao que ele denominou campo superorgânico, ou o estudo dos padrões de relações dentre os organismos.
- O que mantém unida a sociedade quando esta se torna maior, mais heterogénea, mais complexa e mais diferenciada?
Ao retomar a questão de Comte, Spencer usa os seguintes critérios:
- Sociedades grandes complexas, desenvolvem:
1) – interdependências dentre os seus componentes especializados; 2) – concentrações de poder para controlar e coordenar actividades dentre unidades interdependentes.
De acordo com Spencer, a evolução da sociologia engloba o crescimento e a complexidade que é gerada pela interdependência e pelo poder. Se os padrões da interdependência e concentrações de poder falham ao surgir na sociedade, ou são