SPADONI 2008

Jhonatan Melo Cardozo
T2AD

Caracterize e comente os “caminhos” ou “grupos” identificados por SPADONI (2008) na arquitetura brasileira (paulista) a partir da década de setenta.

Spadoni detecta pequenas exceções em substituição aos maneiristas modernos e os classifica como Marginais, Revisionalistas e Nacionalistas. No geral, classificam-se como Pós-modernos.

Sevilha trouxe à tona a discussão sobre os caminhos do modernismo e uma reflexão sobre seus rumos. Se a história deveria seguir ou ser interrompida, se o nacionalismo não deveria dar espaço também ao internacionalismo, suas influências e novas tecnologias. Em suma, após Sevilha no começo da década de 1990, sedimentou-se um estilo e buscou-se renovação.De 2003 a 2005 os arquitetos vencedores do Pavilhão de Sevilha, Angelo Bucci e Álvaro Puntoni, projetaram uma escola estadual de ensino médio na zona norte de São Paulo, ainda com o conceito de caixa suspensa, suas maiores marcas.

Segundo Luccas, a “revisão crítica” da década de oitenta trouxe uma “re-alfabetização” da arquitetura, com revisões e recomeço, marcado por exemplo pela revisão de dogmas e influência da arquitetura argentina e chilena no sul do país, o mesmo fenômeno marginal citado por Spadoni no nordeste do país. Em Belo Horizonte a revisão crítica arquitetônica começa a surgir pelas mãos de Éolo Maia, com a construção do edifício residencial Le Corbusier, por exemplo.

Para Luccas, ainda, a arquitetura contemporânea ainda olha assumidamente para trás, oq ue não acontecia com a produção modernista. Apesar disto, os conceitos da arquitetura contemporânea e moderna confundem-se, e o neomodernismo acentua o uso da arquitetura moderna como repertório preservado, e da arquitetura contemporânea se espera que seja realmente atual, sem anacronismos nem regressão aos tabus modernos, que a arquitetura presente siga plural como a sociedade de seu tempo, abarcando desde deconstrutivos a “neomodernos”, passando por tonalidades historicistas e