Souza Costa2 Do
“A vida me concedeu verdadeiros mestres, privilégio que tenho sempre presente. Homens e mulheres generosos que não só me doaram o que sabiam, como me ensinaram a paixão pelo saber. Devo a esses mestres (...) quase tudo do pouco que sei”.
Alcione Araújo
Começar a falar de um assunto sobre o qual muitos e muitas já se debruçaram não é uma tarefa nada fácil. Cantado em verso e prosa desde há muito tempo, o AMOR até hoje continua intrigando e instigando geração de poetas, ensaístas, filósofos, cientistas de várias áreas de conhecimento. Como dizia Camões “é fogo que arde sem doer, é ferida que dói e não se sente”. Assim, depois desses versos o que resta mais ainda a ser dito sobre essa manifestação humana cujo símbolo maior para a Cristandade ocidental é o martírio de Jesus que deu sua vida por amor à humanidade.
Numa época como a que estamos vivendo cheia de episódios de violência, de atos de desamor, pensamos ser bastante relevante trazer para o debate acadêmico o Tema das
Virtudes, notadamente a Virtude do Amor focalizando a discussão na figura do professor, sobretudo quando temos observado nos meios de comunicação atos violentos cometidos no espaço escolar contra os professores e contra os alunos também. Acredito também que o professor e seu processo de formação precisam ser repensados à luz dos estudos sobre a
Moralidade Humana que têm contribuído cada vez mais para ampliar e trazer novos elementos para a problemática que estamos nos propondo a abordar.
Além desses aspectos mencionados, sou psicólogo de formação acadêmica e interessome pela área educacional, pois atuo como professor há cerca de 30 anos. A formação de psicólogo veio se somar ao meu ofício de professor e no ensino universitário quase sempre estive ligado aos cursos de Pedagogia, de Formação de Professores e Licenciaturas de modo geral. Como psicólogo também sempre estive atuando com cursos de Capacitação Docente, já tendo atuado como psicólogo escolar e Supervisor de