Sorvete de coco com bactérias probióticas
Os indícios mais antigos a respeito de algo parecido com o sorvete se encontram na antiga civilização chinesa, na qual se fazia um doce gelado com neve, suco de fruta e mel. Alexandre, o Grande, é visto como o introdutor do sorvete na Europa, o qual mudou um pouco o método de fabricação: ao invés de se utilizar a neve diretamente, uma mistura de salada de frutas embebida em mel era resfriada em potes de barro guardados na neve. Em 1292, foi introduzido na Itália o sorvete feito com leite. Na França, ficou popular na por volta de 1500, e apenas a realeza tinha acesso às novidades sofisticadas. No final do século XVIII, os sorvetes já estavam presentes em todas as camadas sociais, tendo alcançado popularidade nos Estados Unidos por meio dos ingleses. O sorvete ganhou popularidade e os EUA se tornaram os maiores produtores do mundo. No Brasil o sorvete ficou conhecido em 1834 quando dois comerciantes cariocas compraram 217 toneladas de gelo de um navio norte americano e começaram a fabricar os sorvetes com frutas brasileiras (ABIS, 2011). Sorvetes são alimentos que incluem ingredientes de grande valor nutricional. A adição de novos ingredientes ao sorvete o torna um alimento ainda mais atrativo e com potencial para promover a saúde através de mecanismos não previstos na nutrição convencional. Nos últimos anos a preocupação crescente com a saúde e com a qualidade de vida, levou as pessoas a se preocuparem em fazer exercícios físicos, ingerir alimentos saudáveis, diminuir o consumo de alimentos ricos em açúcar, sal e gordura. Além disso, houve um aumento na procura por alimentos com alguma propriedade funcional, particularmente pelos probióticos (SOUZA, et al., 2011). Os consumidores procuram por alimentos que sejam, ao mesmo tempo, saudáveis, nutritivos e saborosos (THAMER, PENNA, 2005). Todos esses fatos colaboram para a criação de um mercado lucrativo para uma série de novos produtos enriquecidos com componentes fisiologicamente ativos. (SAAD,