Soros e Vacinas
José Claudio Provenzano
DDS, MSc
História da Imunologia
“Aqueles que sentiam mais pena pelos doentes e pelos que morriam eram aqueles que haviam tido a praga eles próprios e não haviam morrido dela. ....eles se sentiam seguros, uma vez que ninguém adquiriu a mesma doença duas vezes, ou, se adquiriu, o segundo ataque nunca foi fatal. Estas pessoas se sentiam afortunadas .................... e imaginavam que elas poderiam nunca morrer de nenhuma outra doença no futuro.”
Tucídides, A guerra do Peloponeso, 430 a.C.
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The Plague at Ashdod
Nicolas Poussin, 1630
Musée du Louvre, Paris
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Introdução
Soros & Vacinas
São produtos de origem biológica
(chamados
imunobiológicos) usados na prevenção e tratamento de doenças.
Introdução
Edward Jenner (1749-1823)
1796 – vaccinia (vírus causador da varíola das vacas – vacca)
1a. Vacinação varíola - James Phipps - 1796
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Introdução
Prêmio Nobel em Fisiologia
1901
www.uch.ceu.es/principal/eponimos_cientif icos/kitasato.asp Emil von Behring Shibasaburo Kitasato
Difteria
Shibasaburo Kitasato e Emil von Behring trabalhando juntos em
Berlín (1890).
Eficácia das vacinas - EUA
Aumento da espectativa de vida da população:
• Saneamento básico
• Vacinas
Prof. Aguinaldo R. Pinto
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Soros
Anticorpos necessários para combater uma determinada doença ou intoxicação.
Imunização passiva
Curativa
Efeito imediato
Imunidade temporária
Soros
Transmissão artificial
Obtido através de injeções concentradas do antígeno em um animal.
A fração sanguínea extraída rica em anticorpos chama-se soro.
O soro é injetado na corrente sangüínea do indivíduo que se deseja imunizar.
Transmissão natural – via placentária, da mãe para o feto.
Soros
Utilização:
•Como profilaxia pré-exposição: em pessoas que não podem ser vacinadas (contra-indicação, falta de tempo hábil entre imunização e exposição ao patógeno) •Como profilaxia pós-exposição: em pessoas suscetíveis e expostas a certas infecções, tendo assim risco de