Soro antielapídico
Fórmula Uma ampola de 10 ml contém: imunoglobulinas de origem eqüina que neutralizam, no mínimo, 15 mg de veneno-referência de Micrurus frontalis (soroneutralização em camundongos). Indicações: Para o tratamento dos envenenamentos provocados por picadas de serpentes do gênero Micrurus (corais verdadeiras). A sua utilização se impõe, mesmo quando são esperadas reações adversas, com os cuidados recomendados para tais eventualidades.
Nota:NÃO É INDICADO nos acidentes causados por jararaca, jararacuçu, urutu, cotiara, cascavel ou surucucu.
Caracterização dos acidentes elapídicos: No local da picada não se visualizam alterações, podendo haver sensação de parestesia. As manifestações sistêmicas caracterizam-se por: queda da pálpebras (ptose palpebral) e paralisia da musculatura facial (facies neurotóxico ou miastênico); distúrbios oculares: turvação visual, visão dupla (diplopia), alteração do diâmetro pupilar (midríase ou miose), fotofobia, dificuldade de movimentação do globo ocular (oftalmoplegia);paralisia dos músculos respiratórios que pode evoluir, nos casos graves, para insuficiência respiratória. Tratamento: Aplicar o soro específico, em dose adequada, o mais prococemente possível.
Dose e vias de administração:
Considerar o acidente elapídico como GRAVE, pelo risco de insuficiência respiratória. É recomendada a dose de 10 ampolas de soro antielapídico, por via intravenosa (I.V.). A aplicação de soro por via intravenosa proporciona resultados em tempo mais curto. No entanto, na impossibilidade de ser utilizada esta via, o soro pode ser administrado por via subcutânea. A necessidade da administração de doses adicionais, relativas àquelas recomendadas inicialmente, deverá ser avaliada de acordo com o quadro clínico apresentado pelo