Sophia de Mello breyner Anderson
Andresen
Analise Aos Poemas:
“Cidade” e “Praia”
Trabalho Realizado por:
Ana Catarina C. F. Freitas Nº 4
Pedro M. Alves Nº 30
Rui C. Roxo C. Gaspar Nº31
“Cidade” De Sophia de Mello Breyner
Andresen
A
Cidade, rumor e vaivém sem paz das ruas,
B
A
Ó vida suja, hostil, inutilmente gasta,
B
C
Saber que existe o mar e as praias nuas,
C
Montanhas sem nome e planícies mais vastas
C
A
Que o mais vasto desejo,
D
E eu estou em ti fechada e apenas vejo
E
Os muros e as paredes, e não vejo F
E
Nem o crescer do mar, nem o mudar das luas.
Análise Formal do Poema
O poema é constituido por duas estrofes, sendo a 1ª uma oitava enquanto que a 2ª é uma quadra.
O poema tem o seguinte esquema rimático
ABABCCCA/DEFE, podemos ver a existência de: Rima cruzada entre “A” e “B” (nos primeiros e “nuas”
Temos Rima Consoante durante todo o Poema (por exemplo: “ruas” quatro versos) v1 e v3); ü ü Rima interpolada
Temos Rima Pobre.
em “A”(v3 e v8)
ü
Rima emparelhada em “C”
ü
Presença de um verso branco ou solto em “D”
Caraterização da Cidade no
Poema
Durante todo o poema vemos a Cidade caraterizada como um local obscuro, deprimente, considerado, pelo sujeito poético como uma prisão (“...E eu estou em ti fechada e apenas vejo
/Os muros e as paredes,”).
Sentimentos que o Sujeito Poético tem sobre a cidade que o rodea e os locais onde preferia estar:
•
•
•
O sujeito poético não sente felicidade na cidade, sente que a cidade está a sugar a sua vida.
Este preferia estar no meio da Natureza, a sentir passar por florestas verdes, ou junto ao mar, a ver as ondas chegarem ao areal.
O Sujeito poético sente-se preso, e é por essa razão que começa a pensar em “montanhas sem nome” e “planícies mais vastas”
“Praia” De Sophia de Mello Breyner
Andresen
Na luz oscilam os múltiplos navios
A
Caminho ao longo dos oceanos frios. A
B
As ondas desenrolam os seus braços