SonuBETA
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SonuBETAVenezuela
Em todos estes anos de governo chavista foram vários os escândalos e as acusações de corrupção. A começar pelos que envolvem a companhia estatal de petróleo da Venezuela (PDVSA). Um caso conhecido como “escândalo da mala de petrodólares” provocou a queda do vice-presidente da companhia, Diego Uzcateguy. Seu filho, o empresário Daniel Uzcateguy foi apontado pela imprensa como o homem que convidou o executivo Venezuelano Alejandro Antonini Wilson a embarcar em 2008 num avião fretado para Buenos Aires. Antonini Wilson carregava uma maleta com 800 mil dólares não declarados e que foram confiscados na alfândega do aeroporto. O dinheiro serviria para financiar a campanha eleitoral da atual presidente argentina, Cristina Kirchner.
Desde 2002, a PDVSA, também é acusada de não divulgar mais seus resultados nem balanços trimestrais, semestrais e anuais. A apresentação pública das informações da empresa, cujo faturamento representa 40% do orçamento anual do governo, era feita desde 1976. Em outra atitude fraudulenta do governo, está a criação do Fonden, um fundo de desenvolvimento nacional paralelo, que não tem obrigação de publicar seus balanços e é de uso exclusivo do presidente e do ministro das Finanças. Dos 60 bilhões de dólares do orçamento público nacional, pelo menos 22 milhões vão parar neste fundo e em outros cofres semelhantes, sob os quais a população não tem nenhum conhecimento ou controle.
Já em relação a imprensa, um dos atos mais criticados do governo venezuelano foi o fechamento da emissora de TV mais popular do país, a RCTV e de uma rádio, que não seguiam a doutrina de Chávez e tinham a audácia de o criticar para o público. Se não bastasse o assédio à liberdade de imprensa, em 2008, um executivo de um jornal que costumava cobrir os casos de corrupção do país, principalmente os da PDSVA, foi brutalmente assassinado. Pierre Fould Gerges, vice-presidente do jornal Reporte de la Economia, foi morto a tiros quando passava por um posto de