Sons
A orelha funciona como uma concha acústica, que capta os sons e os direciona para o canal auditivo. As ondas sonoras fazem vibrar o ar dentro do canal do ouvido e a vibração é transmitida ao tímpano. Esticada como a pele de um tambor, a membrana timpânica vibra, movendo o osso martelo, que faz vibrar o osso bigorna, que por sua vez, faz vibrar o osso estribo. Esses ossículos funcionam como amplificadores das vibrações. A base do osso estribo se conecta a uma região da membrana da cóclea denominada janela oval, e a faz vibrar, comunicando a vibração ao líquido coclear. O movimento desse líquido faz vibrar a membrana basilar e as células sensoriais. Os pelos dessas células, ao encostar levemente na membrana tectórica, geram impulsos nervosos, que são transmitidos pelo nervo auditivo ao centro de audição do córtex cerebral.
Equilíbrio e audição
Tanto o sentido do equilíbrio como a da audição dependem da ação de mecanorreceptores, células dotadas de pelos que detectam a movimentação de partículas sólidas ou de líquido.
Os sentidos de equilíbrio e de audição nos invertebrados
A maioria dos animais mantém uma orientação definida em relação à gravidade da Terra; quando tirados de sua posição típica, tentam retornar a ela. Isso acontece graças a presença de receptores especiais, os estatorreceptores, que informam continuamente o sistema nervoso a respeito da posição do corpo.
Estatocistos
Alguns celenterados (medusas), diversos moluscos, diversos anelídeos e a maioria dos artrópodos possuem órgãos de equilíbrio, denominados estatocistos, cuja função é perceber o sentido em que a força da gravidade está agindo no corpo. Um estatocisto é, basicamente, uma bolsa interna forrada por células estatorreceptoras, dotadas de pêlos sensoriais. Dentro dessa bolsa está uma estrutura chamada estatólito, formada por uma ou mais pedrinhas aderidas entre si. O estatólito, atraído pela força da gravidade, pressiona e estimula as