sonhos
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS, SOCIAIS E DA SAÚDE
ARTIGO CIENTÍFICO
Sonhos
Bárbara Lessa Nassif
Profª Lícia Mara Dias
Belo Horizonte
Maio 2014
Resumo:
O inconsciente guarda memórias e desejos que não podemos saber conscientemente, devido a censura do superego. Porém através dos sonhos, podemos chegar bem perto das ideias desse inconsciente. Neste artigo veremos formas de compreender o inconsciente e como ele agi em relação aos sonhos.
Palavra-chave:
Sonhos, onírica, inconsciente, interpretação.
Introdução:
O marco da grande história de Sigmund Freud foi “A Interpretação dos Sonhos”, obra na qual antes não tinha grande importância para a ciência, e que logo após tal publicação ganhou de fato seu devido valor. Através destes estudos, foi possível trazer ao consciente os conteúdos inconscientes, onde o sonhar é um fenômeno regressivo; no qual nos devolve aos estados primitivos da infância.
Freud parte do princípio de que todo sonho tem um significado, embora oculto, da realização de desejos. Os desejos reprimidos na vida de vigília muitas vezes estão relacionados com os nossos desejos mais primitivos vetados fortemente pela moral vigente. Interpretar um sonho significa conferir-lhe um sentido, isto é, ajustá-lo à cadeia de nossas faculdades mentais.
Freud classificou o conteúdo do sonho como conteúdo manifesto e conteúdo latente. O sonho manifesto é aquele que a gente pode verbalizar, aquele que a nossa consciência pode lembrar. O sonho latente é aquele que corresponde às idéias, impulsos, sentimentos reprimidos, pensamentos e desejos inconscientes.
Segundo Garcia-Roza (1991), a distorção em que é submetido o conteúdo do sonho é produto do trabalho do sonho de não deixar passar algo proibido, interditado pela censura. A censura deforma os pensamentos latentes no trabalho do sonho. Freud concebe a censura como uma função que se exerce na fronteira entre os sistemas inconsciente e pré-consciente,