soneto de fidelidade
O poema de Vinicius de Moraes apresenta uma estrutura composta por dois quartetos e dois terceiros. No segundo quarteto ele aborda como ele quer vivenciar o amor “quero vive-lo em cada vão momento”. Podemos destacar algumas temáticas presente no soneto a das varias faces do amor, a do conflito entre a vida e a morte, encontrada no primeiro terceiro, segundo verso, “quem sabe a morte angustia de quem vive”.
É evidente a sonoridade presente no poema com assonância e aliterações em todas as estrofes.
ATENTO (A) PROCURE (C) TIVE (D)
TANTO (B) VIVE (D) CHAMA (E)
CANTO (B) AMA (E) DURE (C)
PENSAMENTO (A)
Apresenta versos regulares formados por dez sílabas poéticas, com algumas rimas internas, já citadas anteriormente.
O autor usa a palavras algumas vezes para formular comparações, a do amor com uma chama quando fala “que não seja imortal posto que é chama” ressalta também a comparação de um amor que ele viveu “posso lhe dizer do amor (que tive)”.
No poema é abordado um assunto que acontece com qualquer pessoa quando ama alguém ou algo, o da ideologia de um amor perfeito, imortal, infinito, duradouro, sofrido, alegre, zeloso, encantador e muitas vezes tão frágil como à chama de uma vela que com o, mas pequeno sopro pode apagar, mas apesar de tudo a fidelidade permanece em relação a todos os aspectos do soneto, a do amor, da solidão, da saudade, o poema aborda a fidelidade como algo inabalável quando verdadeira, se encontrarmos aquele amor verdadeiro que todos buscamos por, mas que pareça piegas encontraremos também a fidelidade em todos os sentidos. Esse soneto deixa uma primeira impressão notável, mas quando relemos várias e várias vezes, encontramos algo novo, encantador que o aproxima cada vez, mas daquele antigo sonho que tínhamos de ser fiel, seja a um ideal ou a um amor, mas com