Sondagens pré eleitorais
Departamento de Estatística e Investigação Operacional
Estatística, Ciência e Sociedade
Sondagens Pré-eleitorais
Cláudia Encarnação, nº40499
Diogo Leitão, nº40590
Maio de 2013
Introdução
Um estudo de opinião é um trabalho que procura descobrir algo sobre uma dada população. Identificar o conjunto de indivíduos que constituem essa população é o primeiro passo. No caso das sondagens sobre eleições, a intenção é cobrir a população adulta ou população recenseada. No entanto, não é bem assim. Por um lado, em eleições de baixa visibilidade, a percentagem de cidadãos que vota está próxima de 50% do total da população adulta. Por outro lado, está o facto de as sondagens estudarem uma população que ainda não existe, isto é, uma pessoa pode dizer que vai votar e acabar por não ir de facto votar, ou vice-versa. O sentimento de dever cívico do voto ou outros fatores não controlados pelos inquiridos podem fazer com que as intenções registadas nos inquéritos não se venham a concretizar.
O segundo passo a dar em qualquer estudo deste tipo, prende-se com a escolha dos indivíduos a inquirir. Como é normal, nenhum estudo pode dar-se ao luxo de inquirir toda uma população numa determinada área. A alternativa passa pela construção de uma amostra, ou subconjunto dessa população. É neste ponto que todos os estudos de opinião convergem.
O erro amostral nas sondagens Segundo a curva da distribuição normal, a área abaixo da linha pode ser interpretada como uma representação de todos os resultados possíveis do estudo.
Em cada uma das extremidades estão os resultados mais improváveis. Estas propriedades da distribuição normal permitem que se quantifique a probabilidade de qualquer amostra individual se encontrar a uma dada distância do valor real (intervalo de confiança ou margem de erro). O nível de confiança mais usado é o de 95%, o que é o mesmo que dizer que há apenas 5% de probabilidade dessa amostra ter resultados