Sondagem - SPT
RA: 2145093/4
Curso: Engenharia Civil
A sondagem influência de maneira decisiva tudo o que é feito no projeto de fundações. É o primeiro passo para o entendimento do terreno, e, se é imprecisa, compromete o projeto e a execução da obra. Assim, o maior problema é a confiabilidade dos resultados. Se a sondagem apresenta inconsistências, pode-se pedir a realização de nova sondagem ou confirmação com outros testes. Mas o problema às vezes é evitado antes. O projetista de fundações pode rejeitar o trabalho de sondagem.
No Brasil, a maioria das sondagens em solo é feita pelo método Standard Penetration Test (SPT). O ensaio consiste na cravação vertical, no solo, de um cilindro amostrador padrão, por golpes de um martelo com massa padronizada de 65 kg solto em queda livre de uma altura de 75 cm. São anotados os números de golpes necessários à cravação do amostrador em três trechos consecutivos de 15 cm, sendo que o valor da resistência à penetração consiste no número de golpes aplicados na cravação dos 30 cm finais. Após a cravação em cada trecho, o amostrador é retirado do furo e a amostra é coletada, para posterior classificação que geralmente é feita pelo método tátil-visual.
Quando o SPT atinge uma camada impenetrável, seja um solo muito resistente ou rocha, pode-se recorrer a uma sonda rotativa. Uma coroa de diamante na ponta da haste corta e recupera a rocha – inteira ou parte dela – para ser analisada mecanicamente em laboratório.
Seguindo a norma:
A sondagem em SPT tem norma própria, a NBR 6484. Qualquer alteração na altura, peso etc. pode alterar a energia envolvida no processo e, portanto, o resultado final.
Colocado no terreno limpo, a 1 m da cota escavada, encosta-se o amostrador do equipamento e crava-se 45 cm. Retirada a amostra do bico do equipamento, repete-se a operação a 2 m do primeiro furo, até se cumprir o número previsto na norma e estabelecido pelo projetista. A quantidade de furo está