Sondagem de solo mct
2.1. Amostras
Utilizam-se amostras secas ao ar, passadas na peneira de 2 mm de abertura. Para fim exclusivamente classificatório são necessários cerca de 1500 g dessa fração. 2.2. Ensaio de Capacidade de Suporte Mini-CBR Esse ensaio, aliado aos ensaios de expansão e contração, gera resultados que possibilitam o dimensionamento de pavimentos e a escolha de solos para reforço do subleito, sub-bases, bases e acostamentos. O ensaio pode ser realizado com ou sem imersão e sobrecarga e, dependendo da finalidade para a qual o solo estudado será utilizado, emprega-se energia de compactação “normal”, “intermediária” ou “modificada”. O ensaio Mini-CBRic com imersão (i) e sobrecarga (c) é realizado para se estudar o comportamento de solos do subleito ou solos de aterros. Quando do estudo da capacidade de suporte de solos para bases, realiza-se o ensaio sem sobrecarga e sem imersão, pois bases de pavimentos econômicos não recebem camadas espessas de revestimento, ou seja, trabalham sem sobrecarga. Medidas do teor de umidade de bases em serviços por vários anos têm revelado que a condição não imersa é a mais representativa. Estudos revelam que mais de 95% das bases analisadas apresentam umidade de trabalho (umidade de equilíbrio) inferior, em torno de 20%, à umidade ótima de compactação quando de sua execução. O que demonstra ser desnecessária a execução do ensaio Mini-CBR em condições imersas. A metodologia MCT contempla também um coeficiente empírico denominado relação RIS, definido pela relação Mini-CBRis/Mini-CBRhm para corpos de prova moldados na energia intermediária. O emprego da energia intermediária se deve ao fato de que, quando adotada a energia modificada, ocorre uma laminação da parte superficial da camada de base para alguns tipos de solos. A relação RIS indica o quanto o solo perde de suporte após um longo período de exposição à água. Quanto maior for a RIS, melhor é o solo, havendo uma menor variação de