Sonata mozart nº 8 lá minor

ANÁLISE DA SONATA Nº8 EM LÁ MENOR KV 310

ALUNO: EVERSON MORAES
PROF.:CAROLE GUBERNIKOFF

Esta sonata está na forma clássica. Forma Allegro-Sonata: Exposição – Desenvolvimento- Reexposição.
Tonalidade Lá menor, compasso 4/4.

Exposição Tema A

A exosição vai do compasso 1 ao 9, e é dividida em duas partes.
1º parte: comp. : 1 a 5;
2a. parte: comp. : 6 a 9;
A primeira parte é composta por um modelo de 2 compassos, que é repetido literalmente, tendo uma conclusão no comp. 5 (cesura). É prematuro afirmar que esta cesura seja uma conclusão de fato, pois podemos perceber no comp. 8 a 9 (2º parte) uma conclusão mais definida. Portanto, podemos definir aí o Tema A.

Transição

A Transição se dá entre os compassos 9 e 22 e é dividida em duas seções temáticas baseadas no A.
Inicia-se igual ao Tema A, dando a impressão que o Tema A está sendo repetido (o que a primeira vista poderia confundir a classificação do Tema A não como sentença, mas como período), porém muda de rumo no comp.12 para outra região.
No comp.16 inicia-se uma nova seção, concluindo-se nos compassos 21 e 22.

Tema B

O tema B vai do compasso 23 a 45, e é divido em B1 e B2.

B1

comp. : 23 a 35;
Inicia-se com um modelo de 1 compasso (comp. 23) que depois é sequenciado mais 2 vezes, concluindo-se no comp. 26.
Estes 4 primeiros compassos passam a formar um grande modelo (1º parte comp. 23 a 26) que, aparentemente, será repetido em seguida (comp. 27), mas no comp. 28 o modelo não é repetido, tomando uma nova forma (2a. parte).
Vale dizer que a introdução de B1, feita pelas 3 colcheias em anacruse (comp 22), não é mais repetido, e sim, substituído por uma conexão em semicolcheias (comp 26), usada em outros momentos.

B2 comp. : 35 a 45;
É uma consolidação dos motivos usados anteriormente.
A sua estrutura é simples: consiste de um modelo (comp 35 a 40) e uma repetição quase literal, cuja ideia principal é a inversão melódica entre as vozes (mão esquerda x mão direita).
A