Somos todos diferentes
O presente trabalho pretende fazer uma comparação entre o texto de Scussel e o filme de Aamir Khan à cerca de portadores de necessidades especiais que requerem um olhar especial e formas diferentes de trabalho e a formação inicial e continuada dos docentes para trabalhar com a inclusão dos portadores de necessidades especiais na escola regular.
Ishaan é um menino portador de necessidades especiais, tem dislexia, estuda em uma escola regular, não consegue acompanhar seus colegas. Nem os pais, professores e todos do seu convívio social conseguem perceber que ele é portador de distúrbio de aprendizagem. Convive com a agressividade do pai e o despreparo dos professores para lidar com seu distúrbio. Como tem dificuldade torna-se arredio e desinteressado, onde é rotulado de preguiçoso. O pai é chamado ao colégio, onde é colocado a par dos acontecimentos e com os relatos da direção da escola, resolve o colocar em um colégio interno, entendendo suas defesas como rebeldia. Fica desmotivado por ninguém o compreender, perde a vontade de aprender e de ser uma criança, sente falta de sua mãe e seu irmão e quer voltar para a sua casa. O internato mantém uma filosofia baseada na disciplina, onde as regras devem ser cumpridas.Tudo muda com a chegada do professor Ram shankar que baseia suas aulas respeitando o ritmo e as habilidades de cada um, numa interação entre os alunos, diferente dos outros professores que têm uma visão tradicionalista. Ram Shankar, olhando os cadernos de Ishaan, percebe que ele é portador de dislexia e que a culpa de sua defasagem não é dele e sim dos professores que não souberam detectar seu problema. Através de uma abordagem diferenciada, de um método de ensino, que leva em conta as dificuldades de Ishaan, Ram Shankar, consegue sanar seu atraso. Esse filme nos remete ao capítulo 7 Educação escolar para todos do componente necessidades educativas infantis, onde é relatado a inclusão e a participação ativa e efetiva de todos