Solução para a situação problema
Edgar Morin é um pensador contemporâneo transdisciplinar, autor da epistemologia da complexidade – termo oriundo da cibernética –, que se opõe ao pensamento linear, reducionista e disjuntivo. Transita pelas diversas áreas, promovendo o diálogo entre as ciências e a busca das relações entre os vários tipos de pensamento.
Propõe um pensamento que une e não separa todos os aspectos presentes no universo.
Considera a incerteza e as contradições como parte da vida e da condição humana e, ao mesmo tempo, sugere a solidariedade e a ética como caminho para a religação dos seres e dos saberes.
A pouca importância dada à própria formação evidencia o descompasso entre o ensino e o cotidiano, refletindo o desinteresse de alunos e professores pela escola e a forma de materialização do direito à educação. O desconforto ao se tratar sobre violência é fácil de entender, pois levar temas como medo, agressividade, drogas e gangues para a sala de aula não parecem combinar com o papel construtivo e pacificador da escola.
Analisar o fenômeno da violência torna-se muito complexo, não apenas porque o fenômeno é multifacetado, mas, principalmente, porque nos faz refletir sobre nós mesmos, sobre nossos pensamentos, sobre nossos sentimentos, nossas atitudes. Igualmente, não é nada simples identificar a violência, pois cada um tem uma concepção e percepção para si, a partir da captação de diferentes perspectivas, o que possibilita uma infinidade de compreensões acerca da violência. Mas, ao pensá-la, há que sempre se lembrar de que a sua compreensão acompanha as mudanças através dos tempos e dos lugares. As fronteiras da violência no tempo e no espaço se tornam difíceis de serem definidas. É por isso que, muitas vezes, a violência pode ser confundida com agressão e indisciplina, quando se manifesta na esfera escolar. Daí porque a grande maioria dos profissionais da Educação apresentarem-se desinformados e não sabendo distinguir alunos agressivos e