Solos

1.3 Solos

Os solos no município estão representados por vários tipos (JACOMINE et al., 1986). Grupamento indiscriminado de planossolos eutróficos, solódicos e não solódicos, fraco a moderado, textura média, fase pedregosa e não pedregosa, com caatinga hipoxerófila associada. Os solos hidromórficos, gleizados. Os solos aluviais, álicos, distróficos e eutróficos, de textura indiscriminada e transições vegetais caatinga/cerrado caducifólio e floresta ciliar de carnaúba/caatinga de várzea. Os solos arenosos essencialmente quartzosos, profundos, drenados, desprovidos de minerais primários, de baixa fertilidade, com transições vegetais, fase caatinga hiperxerófila e/ou cerrado e/ou carrasco (FIG. 1).

1.3.1 Planossolos

Concentram-se no Norte e Sudeste, com ocorrências no Centro do Estado, geralmente em áreas de baixa altimetria, com possibilidades de alagamento. No período chuvoso apresentam deficiência de drenagem e no período seco ocorre a falta de água. Ocupam cerca de 1% do território.

1.3.2 Solonetz

Ocorre principalmente no Norte do Estado, mais especificamente no município de Luís Correia. Apresenta sérias limitações ao uso agrícola por falta (período seco) e excesso de água (período chuvoso) e por excesso de sódio trocável. Ocupa cerca de 0,1% do território.

1.3.3 stockwork

Ocorre principalmente no extremo Norte do Estado, junto aos rios do litoral. Originário de sedimentos aluviais recentes, em relevo plano de várzea, diferencia-se dos aluviões pelas características químicas e, sobretudo, pelos níveis elevados de sais o que, somando-se à drenagem deficiente o torna inadequado para agricultura.

1.3.4 Aluvial

Localizam-se nas margens dos diversos rios que formam a Bacia do Parnaíba. Apresentam níveis elevados de fertilidade natural, porém, nas áreas mais baixas, estão sujeitos a inundações periódicas, sendo que, em alguns casos, ocorre saturação de sódio. São solos pouco desenvolvidos, oriundos de deposições fluviais, com relevo