solos
1.Introdução:
O solo é um material heterogêneo pois nenhum processo de controle ocorre durante a sua formação. Devido a essa característica é que se pode afirmar serem os solos materiais pontualmente diferentes, originando disso a importância dos resultados de ensaios, tanto in situ quanto em laboratório.
Os ensaios in situ e em laboratório apresentam, cada um deles, vantagens e desvantagens. Em um ensaio in situ, o resultado leva em consideração as características estruturais do solo, suas eventuais descontinuidades, o que pode não acontecer em um ensaio de laboratório em face das dimensões reduzidas dos corpos de prova. No laboratório pode-se ter um maior controle das condições limites do ensaio, do material e da precisão das medidas realizadas, além da possibilidade de se repetir aqueles ensaios cujos resultados forem considerados não satisfatórios.
Um outro fator a ser levado em conta é o econômico, com os ensaios in situ sendo mais caros do que os correspondentes ensaios de laboratório, mesmo com o custo adicional de obtenção de amostras indeformadas.
Um método barato e prático de identificação de solo é o procedimento visual e tátil. Sem utilização de equipamentos, é de grande importante para a engenharia geotécnica, pois poderá ser realizado in situ sem necessidade de instalações de um laboratório. Tal análise agrupa solos com características semelhantes permitindo definir o tipo e número de ensaios necessários a sua caracterização de um modo mais correto.
Estes testes são simples e rudimentares, entretanto, nos trazem informações importantes e devem ser feitos com critério.
Além da identificação do solo, devem-se apresentar informações suplementares, sempre que possível, quanto as características geológicas, pedológicas e termos regionais usados na área em estudo, bem como, a presença de materiais não pertencentes ao solo, existência de vazios macroscópicos, raízes, etc. (1)
2. Objetivo