Solitário anônimo
O documentário começa com um idoso deitado em uma cama a espera da morte. No bolso, um bilhete anunciava ser de um lugar distante, sem vínculos de familiares ou amigos, sem documentos ou posses, seu desejo era morrer solitário e anônimo. Esse é o início de um documentário que conta a impressionante história de um homem obstinado a planejar, controlar e ter o respeito ao seu direito de autonomia sobre sua própria morte. É um documentário sobre liberdade, autonomia, a vida a morte.
De acordo com o texto, autonomia vem do grego autos (próprio) e nomos (regra, governo ou lei); inicialmente utilizado pelos gregos para determinar a característica de interdependência de suas cidades-estado, através de uma autogestão ou autogoverno; posteriormente esse conceito se ampliou, contemplando também uma característica dos indivíduos. Adquiriram vários sentidos como o de autogoverno, direitos de liberdade, privacidade, escolha individual, liberdade da vontade, ser o motor do próprio comportamento e pertencer a si mesmo. Portanto não possui um único significado na língua ou na filosofia, mas podemos torná-lo mais específico analisando dentro de uma determinada teoria. Autonomia pessoal refere-se ao indivíduo capaz de tomar suas próprias decisões, enquanto autonomia política trata-se de um governo independente, capaz de definir suas políticas e administrar seu território. A autonomia reduzida está relacionada aqueles indivíduos que não tem o direito de agir de acordo com suas vontades/desejos, por incapacidade mental (doentes mentais, dependentes químicos, etc.) ou institucionalização (presídios ou manicômios).
“Sabemos sobre a sua doença e sua singularidade coisas suficientes, das quais você nem sequer