Solidão na velhice
O idoso continua a ser vítima de estereótipos principalmente pelos mais jovens, acabando muitas vezes por ficar de lado, sendo desvalorizado, isolado, desamparado, negligenciado, entre outros. A solidão na velhice e a indiferença é um problema crescente na sociedade portuguesa.
Estudos mostram que 40% da população portuguesa a partir dos 65 anos vive sozinha ou passa a maior parte do dia, em casa, sem companhia. Existem diversas explicações para esta solidão, aposentadoria, viuvez, pobreza e exclusão social. Neste momento, morrem em média, três idosos por dia, só na região de Lisboa. Muitos outros são “abandonados” em lares e hospitais pelos familiares.
A sociedade portuguesa está a ignorar aqueles que nalgumas culturas são bastante respeitados e considerados modelos a seguir. Os portugueses estão a esquecer-se da importância dos mais velhos e do que eles deram ao país e à nação.
É necessário fazer os possíveis para que esta parte da população não se sinta desamparada. Antes de mais é importantíssimo que os mais jovens tenham noção desta realidade e que façam os possíveis para a alterarem, afinal, também eles irão ser idosos e como diz o ditado, “não faças aos outros o que não queres que façam a ti”!
É sabido que Portugal tem uma população cada vez mais envelhecida, no entanto as infraestruturas que possuí são insuficientes, algumas são caríssimas, as mais acessíveis economicamente estão lotadas e existem muitos lares ilegais sem quaisquer condições.
Porém existem formas de contornar esses problemas, principalmente os problemas relacionados com os lares ilegais, criando alternativas, como as famílias de acolhimento (onde uma pessoa pode acolher na sua casa até 3 idosos e é remunerado por isso), e reduzindo as restrições impostas para a abertura de lares. No que toca aos idosos que vivem sozinhos as melhores formas de atenuar estes problemas é criando mais ajudas ao domicílio e centros de dia, desenvolvendo tecnologias como aparelhos de