Solidificação Aços Inoxidáveis
AUSTENITICOS
RSCP/LABATS/DEMEC/UFPR
Soldabilidade doa aços inoxidáveis austeniticos é relativamente boa!!!!!!!!!!!!!!!! A ausência de transformação martensítica e sua boa tenacidade implicam na sua insensibilidade à fissuração pelo hidrogênio.
Durante a soldagem pode ocorrer trinca a quente na ZF, liquação na ZTA.
A sensibilidade à formação de porosidades também é baixa e a
ZF tem propriedades que se assemelham à do metal de base.
Assim, geralmente fácil se obter soldas adequadas sem préaquecimento e que podem ser postas em serviço sem TTPS.
Entretanto, este resultado somente pode ser obtido pela escolha adequada do processo de soldagem e do metal de adição, o que deve ser feito de acordo com os
princípios da metalurgia do material, da metalurgia da soldagem destes aços, de sua soldabilidade, dos
procedimentos de soldagem realizados e das condições de serviço.
Existe um grande número de tipos de aços inoxidáveis austeníticos, mas as ligas utilizadas são aquelas contendo cerca de
18% de Cr e 10% de Ní. Por isto, a discussão sobre a estrutura destas ligas pode se iniciar pelo diagrama pseudo-binário.
Segundo este diagrama, para teores de Ni inferiores a 1-1,5%, o material se comportaria como um aço completamente ferrítico durante o resfriamento a partir de altas temperaturas.
Acima deste teor, existe uma faixa de temperaturas em que a liga é bifásica (austenita mais ferrita delta), que se amplia com o aumento do teor de Ni.
Finalmente, cerca de 3,5% de Ni, existe um intervalo de temperaturas em que a liga é completamente austenítica, e que se amplia com maiores teores de Ni. Com o aumento na quantidade deste elemento, a temperatura Ms é diminuída, mas até cerca de 7 a 8% de Ni esta temperatura permanece acima da ambiente e o aço é, portanto, do tipo austenítico. Assim, os aços inoxidáveis austeníticos são, em geral, ligas contendo
18%Cr e teores de Ni superiores a 8%.
Alterações na quantidade de Cr têm um efeito