Soldagem eletrodo revestido
Em 1751, Joseph Priestley descreveu o processo (físico-químico) para produção de um pó coloidal, através de descargas elétricas. Na década de 30, o processo foi utilizado para solucionar problemas de fabricação de máquinas e equipamentos quando era preciso recuperar peças em cujo interior havia ferramentas quebradas (machos, brocas, alargadores etc). Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial , que acarretou enormes dificuldades na obtenção de matérias-primas, além de exigir aumento da produção industrial a curto prazo e com o mínimo possível de desperdício, um grupo de cientistas liderados por R. Lazarenko desenvolveu o processo, possibilitando a sua comercialização. Foi o início da era da eletroerosão. A eletroerosão é um fenômeno muito complexo, tanto que os conhecimentos que se têm sobre o assunto vêm de experiências praticas, havendo, portanto, possibilidade de encontrar explicações contraditórias do fenômeno. A erosão ocorre por meio de uma descarga elétrica entre dois elementos condutores de eletricidade (peça a ser usinada e eletrodo) que, colocados em um liquído dielétrico, irá reproduzir na peça uma cópia fiel com todas as suas características mas ao inverso do mesmo. Geralmente a peça a ser usinada é fixada na mesa de coordenadas da máquina e o eletrodo no cabeçote porta-eletrodo, sendo que para a mesa da máquina a polaridade é negativa e para o cabeçote porta-eletrodo é positiva. O eletrodo não fica em contato com a peça, e a uma certa distancia dispara uma centelha. esta distancia chamada GAP (comprimento da centelha), depende da regulagem da intensidade de corrente. Inicialmente o eletrodo vem se aproximando da peça que é comandada opor um acionamento hidráulico eletrônico, até uma distância denominada (GAP), no qual o potencial elétrico excede o necessário a perfuração da camada dielétrica. Nesse instante o dielétrico, que tem a função de isolante, passa a ser condutor, formando uma ponte entre a peça e o eletrodo, e