solda
Edição 28 - Abril de 2006 Este Informativo Técnico foi produzido pela área de Saúde Ocupacional e Segurança Ambiental da 3M e é destinado aos Profissionais de Segurança. Se desejar obter mais informações, utilize o formulário do Fale Conosco. Aprenda e previna-se contra os efeitos dos fumos de solda
O crescente conhecimento sobre os efeitos à saúde associados à inalação de fumos de solda e gases, em determinadas concentrações, e a disponibilidade de informações sobre as sérias doenças decorrentes da exposição enfatiza a necessidade de educar, treinar e oferecer aos soldadores proteção adequada.
Os fumos de solda são partículas sólidas de óxidos de metais muito finas formadas durante o processo de soldagem. Os tipos de substâncias e suas respectivas quantidades que um soldador inala depende do método de soldagem, das condições nas quais a solda é realizada e dos tipos de metais a serem soldados. Muitos tipos de metais podem ser encontrados nos fumos de solda, incluindo arsênico, berílio, cádmio, cromo, cobalto, cobre, ferro, chumbo, manganês, níquel, silicatos, selênio, vanádio e zinco.
Os gases que comumente estão associados à solda são dióxido de carbono, monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio, ozônio, compostos de flúor e fosgênio. Estes gases podem estar presentes devido:
- Combustão do gás de proteção;
- Interação da radiação ultravioleta com o gás de proteção, oxigênio, dióxido de carbono e solventes;
- Combustão da cobertura dos metais
Os efeitos à saúde ocasionados por exposição a fumos de solda geralmente são difíceis de serem previstos pois os fumos contêm uma variedade de substâncias em diferentes concentrações. Os componentes dos fumos de solda possuem toxicidades diferenciadas que, dependendo das condições de exposição, podem afetar diversas partes do corpo, incluindo pulmões, coração, rins e sistema nervoso central.
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