TIG A proteção no processo TIG não tem escória, pois não tem alimentação contínua que nem no processo de eletrodo revestido. A proteção é feita com fluxo de gás protetor, gases inertes (não reagem com absolutamente nada, como argônio, hélio ou mistura destes). Não tem nenhum tipo de reação do gás com o eletrodo ou com a poça de fusão. Bocal cerâmico faz toda a proteção do sistema e garante o fluxo do gás em regime laminar para garantir que tem uma cortina de gás protegendo. Trata-se de um processo que tem baixa produtividade (mais baixa produtividade) Aplicabilidade: - devido ao alto ponto de fusão do tungstênio, o sistema possibilita a manutenção de altas temperaturas em uma fonte de calor extremamente concentrada e protegida, garantindo uma pequena zona termicamente afetada - pode-se manipular amperagens muito baixas, o que permite a soldagem de chapas muito finas Desvantagens: - baixa produtividade (100 a 1300 g/h) - transferência acidental de tungstênio fundido para a poça de fusão (inclusões duras e frágeis) Consiste em colocar o eletrodo a uma distância curta da peça e ao mesmo tempo tem que manter a vareta de metal de adição dentro do arco (a qual vai sendo consumida). A vareta não pode tocar no eletrodo, tem que tocar na poça de fusão. É o processo mais difícil de soldar manualmente. Em função de ter que manter a tocha a uma determinada distância, se não houver esses cuidados, se o eletrodo tocar na poça de fusão, ou se tocar na vareta de material de adição, ocorre adição de tungstênio na peça e com isso tem-se a formação de inclusões muito duras e frágeis, o que compromete a integralidade da estrutura. - a exposição do metal de adição (vareta) aquecida ao ar pode contaminar a poça de fusão (não pode tirar a vareta durante a soldagem, senão forma-se óxido pelo fato da vareta não estar mais sob proteção dos gases de proteção) - os gases inertes de proteção e eletrodos são dispendiosos - a fonte de energia, por ser mais sofisticada, é de maior custo inicial -