SOJA NA PRODUÇÃO ANIMAL
RUMINANTES)
INTRODUÇÃO
Com o desenvolvimento dos produtos protéicos oriundos da soja para alimentação humana, nutricionistas perceberam que estes produtos poderiam ser uma alternativa protéica, importante para vários tipos de criações. Grande parte dessa soja precisa de melhorias no processamento industrial, havendo amplas possibilidades de ganhos na qualidade do ingrediente a ser processado.(EMBRAPA, 1999)
Dentre as diferentes fontes de proteína e lipídios possíveis de serem utilizadas na alimentação de ruminantes no
Brasil, o grão de soja se destaca pela grande disponibilidade.
Atualmente, o Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja,com 75% milhões de toneladas produzidas na safra de
2010/2011 o que comprova a grande importância na economia do país (AGRIANUAL apud CÔNSOLO, 2011, p. 24).
A partir da proibição do uso de produtos de origem animal em dietas de ruminantes, devido à encefalopatia espongiforme bovina (doença da vaca louca), as fontes de gordura vegetal tonaram-se as alternativas viáveis, principalmente no Brasil, devido ao crescimento na produção das sementes oleaginosas como o grão de soja.(CÔNSOLO,
2011, p. 24).
Por ser considerada uma das sementes oleaginosas mais ricas em proteína e energia disponíveis, a utilização de grão de soja na alimentação de ruminantes não é recente. O grão de soja cru integral apresenta composição de aproximadamente 39,0% de proteína bruta (PB), 19,8% de extrato etéreo (EE) e 84,5% de nutrientes digestíveis totais
(NDT) (CÔNSOLO apud NRC, 2011, p. 25; CÔNSOLO apud
VALADARES FILHO et al., 2011, p. 25).
Já para monogástricos a soja integral e os subprodutos derivados do beneficiamento do grão de soja podem ser considerados os principais fornecedores de proteína nas rações para os animais domésticos. O grão integral contém em média 38% de proteína bruta, 17,7% de óleo e energia digestível equivalente a 3962 kcal/kg de MS, sendo