soja brasil
A evolução inicial da soja no Brasil foi fortemente amparada pelo desenvolvimento de tecnologias que possibilitaram o aumento da área de cultivo, mantendo-se a produtividade estabilizada ou com pequeno aumento. Com a estabilização da área, verificou-se aumento significativo de produtividade, devido à utilização de novas tecnologias. Além de cultivares adaptadas às diversas regiões produtoras, tecnologias geradas pelas mais diversas áreas de pesquisa contribuíram para que essas cultivares pudessem mostrar seu potencial produtivo.
As tecnologias geradas para cultura da soja tiveram contribuições diferentes nos diversos momentos da evolução da cultura no Brasil. Pode-se dividir essa evolução em três fases: (i) primeira fase - adaptação de tecnologias; (ii) segunda fase – Geração de tecnologias ou independência tecnológica; e (iii) terceira fase - Tecnologias para expansão da fronteira agrícola.
A primeira fase, com início nos anos 50, caracteriza-se pela adaptação de tecnologias com objetivo de atender a demanda crescente da cultura por informações sobre seu sistema de produção. Juntamente com as técnicas de cultivo, a adaptação e o desenvolvimento de cultivares tornou-se o primeiro objetivo da pesquisa com a cultura da soja.
No final dos anos 50, foram introduzidas dos Estados Unidos cultivares com características agronômicas superiores e resistentes a algumas doenças. As mais conhecidas foram Hill, Hood, Majos, Bragg, Davis, Jew 45, Hampton e Hardee. Os trabalhos brasileiros de melhoramento genético foram iniciados ao mesmo tempo no Estado de São Paulo (Campinas e Piracicaba), em Minas Gerais (Lavras e Viçosa), no Rio de Janeiro, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul (Julio de Castilhos, Pelotas e Veranópolis).
Além da indicação de cultivares importadas dos Estados Unidos, estudos sobre espaçamento, densidade, controle de plantas daninhas, consórcio