Sofrimento no Trabalho
Psicologia 2 – Isabella Pittigliani
Trabalhei na portaria do meu prédio, Edifício Jardins, localizado na Alameda Rico Claro, Número 95. Era uma quinta-feira, 7 de maio de 2015, minha jornada de trabalho foi de 8horas (14:00-22:00). Havia conversado anteriormente com o zelador do prédio (Seu zé) e ele me autorizou a trabalhar, e sugeriu que eu ficasse na portaria da garagem, sob a orientação do Moisés, um dos porteiros do prédio.
Cheguei no primeiro subsolo e fui direto para cabine, eram 13:50 e o Seu Zé estava me aguardando lá para me passar algumas orientações. Ele me mostrou qual botão eu deveria apertar para abrir o portão, porém, ele me informou que o prédio trabalha com um sistema de cartão e senha, e que eu só precisaria usar esse portão, caso o sistema falhasse ou se tivesse algum caminhão de mudança, mas que não tinha nenhum agendado para aquela data. Além disso, ele me informou que existe uma regra, que os moradores que não possuírem o cartão dentro do carro não poderiam entrar e que se fosse o caso era para chama-lo que ele resolveria a situação.
Nesse meio tempo, Moisés estava dentro do banheiro se trocando para o trabalho, vestia uma calça social preta uma camisa com o nome do prédio bordada e um sapato social. Logo me cumprimentou com um boa tarde, e deixou que o seu Zé fizesse as apresentações. O zelador saiu logo depois me deixando sozinha com o porteiro que me indicou uma cadeira branca de plástico para sentar, enquanto ele sentava na outra cadeira um pouco mais atrás.
A primeira coisa que me chamou a atenção foi a condição da cabine, a cadeira que o Moisés sentava estava com o encosto quebrado então se ele apoiasse demais, poderia levar um tombo, o que me pareceu bastante desconfortável. Além disso, me senti um pouco claustrofóbica dentro daquela cabine no subsolo e achei que o cheiro era bastante desagradável, logo concluí que deveria ser por causa do local que os moradores descartam seus lixos, que ficava logo ao lado.