Sofisma - Eloquência
Os sofismas são raciocínios que partem de premissas verdadeiras, mas que são concluídos duma forma, por vezes, absurda ou até mesmo em outras palavras podemos constatar sofisma como o enunciado falso que parece verdadeiro numa compreensão superficial. Obviamente, nem todo enunciado que parece verdadeiro é considerado sofisma.
A caracterização de um sofisma é subjetiva, ou seja, é particular ou relevante acerca de um indivíduo. Para isso, em primeiro lugar, temos que nos restringir à classe das questões que podem ser refutadas pela lógica. Não há critérios objetivos para definir o que é uma coisa que parece verdadeira. Isso depende da acuidade de cada um.
Exemplo de um Sofisma:
Quando bebemos álcool em excesso, ficamos bêbados;
Quando estamos bêbados, dormimos;
Enquanto dormimos, não cometemos pecados;
Se não cometemos pecados, vamos para o céu;
Conclusão - Para ir para o céu devemos está bêbados
O trecho acima destaca-se como sofisma pois apresenta características próprias, a exemplo do objetivo de dissimular uma aparência de verdade, seguindo as regras racionais da lógica, tirando conclusões baseando-se em dados e/ou evidências insuficientes. Ou seja, fica claro o uso do silogismo (lógica) mesmo com base numa amostragem reduzida de dados convincentes.
É possível perceber ainda que a estratégia utilizada para o desdobramento da lógica foi a da conexão das frases que, através disto pôde acarretar em uma conclusão eloquente.
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