Sodio
Pesquisas mostram que, cerca de 48,5% da população brasileira, apresentam algum grau de excesso de peso, sendo um dos fatores relacionados com a etiologia e incidência das doenças crônicas não transmissíveis , como diabetes mellitus , hipertensão arterial, doenças cardiovasculares , dentre outras.
Alguns fatores dessa epidemia foram devidos à chamada “transição nutricional”. A transição nutricional é considerada um evento cujo principal resultado foi o aumento de peso corporal da população , decorrente da urbanização e industrialização ocorrida neste século. Estas colaboraram para o aumento no consumo de alimentos gordurosos, com alta densidade energética e diminuição da prática de exercícios físicos e se tornaram aquilo que chamamos de vida ocidental contemporânea.
A hipertensão arterial é um grave problema de saúde pública associado ao aumento de peso corporal e a fatores nutricionais como o elevado consumo de álcool e sódio .
A avaliação dietética de sódio é complexa, tendo em vista que sua ingestão diária é difícil de ser controlada, não bastando tirar o sal da comida ou dos alimentos salgados. Na indústria alimentícia é usado muitas vezes como conservante, aparecendo até mesmo em biscoitos, doces, balas, refrigerantes, sucos, etc.
O sal é a principal fonte de sódio da nossa alimentação. A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda que o consumo diário de sal não deva exceder 6g por dia, o equivalente a uma colher de chá. No entanto, uma pesquisa feita pelo IBGE mostra que os brasileiros consomem, em média, 12 g de sal por dia.
Em agosto de 2011, foi feito um acordo do Ministério da Saúde com a ABIA( Associação Brasileira das Indústrias De Alimentos ), propondo uma redução progressiva de sódio em alguns alimentos até 2020.
Tendo em vista a relação da hipertensão arterial com o consumo de sal é necessário voltar á época em que se cozinhava em casa, fazendo comida sem